segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fobia Escolar


Pesquisadora: Aracleide Ferreira de Souza Freitas - psicopedagoga
O medo de ir à escola e do ambiente escolar é real para muitas crianças. Apresentam sintomas, principalmente próximo ao horário de ir à escola.
Os sintomas, por sua vez, são dores de estômago, dores de cabeça, vômitos, choro excessivo, ansiedade, roer unhas compulsivamente.
A fobia escolar é classificada como um tipo de transtorno de ansiedade, que se não for tratada pode trazer graves consequências para a vida escolar, muitas podem até perder o ano escolar, e caso não seja tratada chegam ao chamado "fracasso escolar".
Importante que os pais, professores, coordenadores estimulem a criança a ir a escola. Mas de uma forma que faça com que a criança se sinta segura. Muitos pais não entendem ou não sabem que a fobia escolar existe e colocam castigos as crianças que atingem além da autoestima também a integridade.
Pai e mãe escutem o seu filho, ajude-o a ser seguro e lutar contra os medos. Pergunte sobre o que está acontecendo, quais os medos que tem sentido; muitas vezes, essa criança apresenta algum tipo de dificuldade de aprendizagem, ou déficit de atenção e tem vergonha por não conseguir aprender, ou ainda os colegas da classe o incomodam com gozações.
Se os pais não estiverem conseguindo encorajar o filho a frequentar a escola, é importante procurar ajuda profissional, seja um psicólogo para auxiliar na autoestima ou psiquiatra com o uso de medicações que controlam a ansiedade que está presente.
Caso a criança apresente sintomas como vômitos, febre é importante ir ao médico para descartar possíveis viroses, este também poderá realizar avaliação e diagnosticar a possível fobia escolar.
Pai e mãe estimulem o seu filho a crescer feliz, esteja ao lado dele para passar segurança. Crescer muitas vezes dá medo. A sociedade, escola, pais tem exigido muito das crianças que antes iam a escola e brincavam. Hoje em dia, a semana é preenchida com escola e cursos que ocupa quase todo o tempo da rotina da criança.

Para dúvidas, aconselhamentos e orientações psicológicas online:

Psicóloga Regina Deichmann Ferrarezzo
CRP: 06/72676

Alfabetização na idade errada


Pesquisadora: Aracleide Ferreira de Souza Freitas - Psicopedagoga
Patrulho-pedagogos de nossas faculdades criam termos como 'letramento', ignoram a ciência. O aluno é Champollion com sua pedra de Roseta, diz a ideologia.
Quem tem filho em escola particular sabe que a idade certa para alfabetizar é aos seis anos. Por que o MEC propõe que isso possa ocorrer aos oito anos na escola pública?
Há vários critérios para balizar uma resposta: a experiência nacional, a experiência internacional e a evidência científica.
No Brasil, escolas privadas e centenas de escolas públicas alfabetizam aos seis anos-antes no terceiro período da pré-escola, agora no primeiro ano do ensino fundamental. No plano internacional, todos os países com o sistema alfabético de escrita alfabetizam seus alunos no primeiro ano da escola formal.
Há duas exceções. Os de língua inglesa, que levam mais tempo (três anos) pela quantidade de fonemas e pela complexidade do seu código ortográfico, e os de língua francesa, que ensinam a ler no primeiro ano, mas muitas crianças ainda apresentam dificuldades no processamento ortográfico até o fim do segundo-uma palavra com o som "ô" pode se escrever o, ô, ot, au, eau, eaux...
O sistema de escrita da língua portuguesa tem complexidade média, pode ser aprendido em quase sua totalidade ao final de um ano.
E a evidência científica: a ciência cognitiva da leitura -ignorada pelas faculdades de educação e pelas autoridades educacionais, mas reconhecida como paradigma científico da área- tem suas respostas.
A Academia Brasileira de Ciências publicou um relatório sobre o tema em 2011, que valeria ser lido e levado a sério. Mas essas evidências não são levadas em conta no Brasil. É mais cômodo bater claque para tudo que vem do Planalto ou que agrada a certos ouvidos.
Por que empacamos no assunto? Porque as autoridades colocaram a raposa para cuidar do galinheiro.
Bastam poucos exemplos para ilustrar como estamos amassando barro em discussões fúteis e políticas equivocadas, que seriam superadas se a ideologia e o corporativismo cedessem lugar ao diálogo e ao debate embasado em evidências.
É bom que as autoridades políticas falem em alfabetização na idade certa. Pelo menos começam a falar do problema, depois de ter torrado bilhões em programas ineficazes de alfabetização de adultos.
Mas o gigante desperta de mau humor e se levanta com o pé esquerdo. O programa não define o que seja alfabetização e erra na idade em que se deve alfabetizar. Trata-se de inaceitável hipocrisia, pois só é aplicável aos alunos da rede pública e não aos filhos e netos dos que advogam essas políticas.
Inventam-se termos melífluos e indefinidos como "letramento" para confundir as mentes e sugerir que a aprendizagem do código alfabético é algo de segunda classe, que sequer merece ser tratado pelo próprio nome. A tal Provinha Brasil é um testemunho vivo dessa visão equivocada do que seja alfabetizar e da confusão reinante no país entre leitura e compreensão.
A inexistência de um programa de ensino onde as competências da alfabetização sejam bem definidas é o atestado da renúncia oficial em enfrentar os problemas de frente.
Até o termo "cartilha", adotado em todas as áreas pelos que desejam iniciar alguém em algum assunto, é tido como anacronismo pelos patrulho-pedagogos de plantão.
No Brasil, a pedagogia da alfabetização ficou paralisada desde a década de 1970. Jogamos fora o bebê e a água do banho. Paramos de formar professores alfabetizadores, paramos de alfabetizar as crianças, tudo em nome de uma ideologia que afirma que o aluno é um Champollion diante da pedra de Roseta, capaz de descobrir por si mesmo o código alfabético.
Tornamo-nos prisioneiros de ideias requentadas de autores há muito falecidos e que só fazem sucesso nos trópicos.
A paralisia intelectual de nossos ideo-pedagogos e a opção preferencial do MEC pelo corporativismo nos trazem vultosos prejuízos.
Para avançar em educação, o Brasil precisa romper o círculo vicioso de consultar sempre as mesmas pessoas e grupos escolhidos por critérios ideológicos, sem compromisso com evidências e resultados.
O país deve ouvir o que a ciência tem a dizer sobre o que é alfabetizar, como alfabetizar, quando alfabetizar e como saber se o aluno sabe ler e escrever. Até lá, vamos continuar a sacrificar os alunos da escola pública no altar das ideologias.

JOÃO BATISTA ARAUJO E OLIVEIRA, 65, doutor em educação, é presidente do Instituto Alfa e Beto. Foi secretário-executivo do Ministério da Educação (1995 gestões FHC)
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br

terça-feira, 26 de junho de 2012

SUGESTÕES DE TEMAS PARA MONOGRAFIA DO CURSO DE PSICOPEDAGOGIA

Pesquisadora: Aracleide Ferreira de Souza Freitas (psicopedagoga)
- O desenho na avaliação psicopedagógica - sugestão: Marisa
- O adolescente infrator e o fracasso escolar - sugestão: Felipe
- Dificuldades de aprendizagem no processo de alfabetização
- A prática avaliativa num contexto psicopedagógico
- A importância da mediação no processo de aprendizagem
- Estratégias Pedagógicas Facilitadoras da Aprendizagem através de enfoques Psicopedagógicos
- O papel do psicopedagogo na instituição escolar
- Influência da motivação no processo ensino aprendizagem
- A fala cotidiana do aluno e a sua influência nos processos educativos formais.
- Jogos didáticos na área de matemática: aprimorando o ensino- aprendizagem dos educados
- Intervenção psicopedagógica em crianças com TDAH
- O psicopedagogo e as intervenções nas dificuldades de aprendizagem
- A importância do jogo no processo de aprendizagem
- Diagnóstico psicopedagógico
- O psicopedagogo e sua intervenção nas dificuldades de aprendizagem
- Os contos de fadas num contexto psicopedagógico
- A utilização de softwares como instrumento de trabalho psicopedagógico
- Afetividade num olhar psicopedagógico
- Relação entre afetividade e inteligência
- A omissão da família nas atividades escolares e o fracasso escolar
- A importância da família no processo de aprendizagem da criança
- Psicopedagogia e a construção do pensamento e da linguagem
- Psicopedagogia e inclusão escolar
- Reeducação psicomotora
- O desenvolvimento Psicomotor de crianças hospitalizadas
- Atividades lúdicas em psicopedagogia
- A atividade lúdica na construção do conhecimento matemático na 1ª série do ensino fundamental
- Brinquedoteca
- A importância das atividades lúdicas para o trabalho do Psicopedagogo
- O brinquedo e o desenvolvimento cognitivo em crianças da pré-escola
- O trabalho psicopedagógico com crianças com Síndrome de Down
- Psicopedagogia e a educação de deficientes auditivos
- Psicopedagogo hospitalar: quem é este profissional?
- Evasão escolar
- Implantação de um grupo de apoio psico-sócio-familiar
- A sexualidade: uma ação pedagógica na escola
- Dificuldade de leitura e escrita ou dislexia?

FONTE DA INFORMAÇÂO:psicopedagogiabrasil.com.br

sábado, 5 de maio de 2012

8ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS - OBMEP 2012


8ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS - OBMEP 2012

Prezado(a) Diretor(a) e Professor(a),

Com bastante satisfação informamos que os números de inscrições da OBMEP 
2012 são:

Escolas Inscritas - 46.728 - 2037 escolas a mais do que o ano anterior!

Alunos Inscritos - 19.140.824 (ano passado - 18.720.068)

Municípios com escolas participantes - 5.533 - apenas 33 municípios 
brasileiros não têm escolas participantes na OBMEP 2012!

Lembramos que as provas da 1ª Fase serão realizadas no dia 5 de junho 
(terça-feira) em todas as escolas inscritas. Fique atento(a) às 
instruções que enviaremos em breve.
Informamos, também, que exemplares do Banco de Questões 2012 foram 
enviados para a sua escola por via postal. Por favor, fique atento(a) 
para a chegada do material pelos Correios.
Este ano o Banco de Questões está seguindo com uma novidade: um DVD com 
vídeos mostrando as soluções das questões da OBMEP 2011!
Esperamos que o Banco de Questões e os Vídeos possam ser trabalhados com 
os alunos, em sala de aula. Divulgue em sua escola, disponibilize 
exemplares na biblioteca! Dessa forma seus alunos ficarão ainda mais 
preparados para os desafios da OBMEP.

Caso tenha alguma dúvida, por favor, entre em contato com a OBMEP.

Cordialmente,

Mônica Souza
Coordenadora
OBMEP
Tel: 21-2529-5084
Email: contato@obmep.org.br

Pesquisadora: Professora Aracleide
A Psicopedagogia estuda o processo da aprendizagem humana e suas dificuldades, atuando em caráter preventivo e terapêutico.
O trabalho psicopedagógico tem como objetivo garantir a aplicação do raciocínio na manipulação do conteúdo escolar e cultural de maneira que o indivíduo se identifique e se aproprie da utilização dos conceitos aprendidos em qualquer situação.
O atendimento psicopedagógico é composto de duas etapas:

Diagnóstico: Busca através de coletas de dados, aplicações de testes e avaliações a fim de identificar as causas das dificuldades de aprendizagem as quais pode refletir-se em problemas de concentração, de atenção, de memória, de capacidade de análise, na leitura, na escrita, no pensamento lógico-matemático, mas poderá também identificar outros problemas podendo-se indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.
A avaliação é composta de aproximadamente 8 encontros semanais, sendo 6 sessões com a criança e duas com os pais. Na última sessão é entregue o resultado das avaliações com o parecer e possíveis indicações.

Intervenção (tratamento): Essa é a segunda etapa do atendimento, após o diagnóstico. Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, utilizam-se recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras coisas que forem oportunas. É solicitado, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando‑o a compreendê-los.
A criança ou adolescente, irá encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem.
Durante a intervenção os pais ou responsáveis terão devolutivas do trabalho que vem sendo desenvolvido, bem como, progressos e resultados. A escola também receberá nossos relatórios e visitas como continuidade da parceria proposta na avaliação

Valéria Segre
Psicopedagoga Clinica e Institucional

quarta-feira, 28 de março de 2012

DEPRESSÃO INFANTIL



A depressão que sempre pareceu um mal exclusivo
dos adultos afeta cerca de 2% das crianças
e 5% dos adolescentes do mundo.


O diagnóstico de depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com birra ou falta de educação, mau humor, tristeza e agressividade. O que diferencia a depressão das tristezas do dia-a-dia é a intensidade, a persistência e o comprometimento das atividades normais.

Nas crianças a depressão costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, como separação dos pais ou a morte de uma pessoa querida. A doença combina fatores biológicos, psicológicos, sociológicos e ambientais.

Existem alguns sintomas que são comuns na depressão infantil, como:
  • Dificuldade de se afastar da mãe
  • Angústia
  • Pessimismo
  • Irritabilidade, agressividade
  • Problema para se alimentar
  • Tronco arqueado
  • Incapacidade de sentir prazer
  • Apatia, isolamento social e desinteresse.
  • Insônia ou sono excessivo que não satisfaz
  • Desatenção
  • Dores frequentes
  • Agitação excessiva
  • Baixa autoestima e sentimento de inferioridade
Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes. Somente a partir dos 6 anos de idade, é necessário, em alguns casos, intervir com medicamentos.

TRANSTORNO DE CONDUTA

Pesquisadora: Aracleide Ferreira de Souza Freitas


O transtorno de conduta basicamente consiste numa série de comportamentos que perturbam quem está próximo, com atividades perigosas e até mesmo ilegais. Esses jovens e crianças não se importam com os sentimentos dos outros nem apresentam sofrimento psíquico por atos moralmente reprováveis. Assim o comportamento desses pacientes apresenta maior impacto nos outros do que nos próprios. O transtorno de conduta é uma espécie de personalidade antissocial na juventude. Como a personalidade não está completa, antes dos dezoito anos não se pode dar o diagnóstico de personalidade patológica para menores, mas a correspondência que existe entre a personalidade antissocial e o transtorno de conduta é muito próxima. Certos comportamentos como mentir ou matar aula podem ocorrer em qualquer criança sem que isso signifique desvios do comportamento, contudo a partir de certos limites pode significar. Para se diferenciar o comportamento desviante do normal é necessário verificar a presença de outras características e comportamentos desviantes, a permanência deles ao longo do tempo.
O padrão de comportamento no Transtorno de Conduta se caracteriza pela violação dos direitos básicos dos outros e das normas ou regras sociais. Esse comportamento pode ser agrupado em 4 tipos principais:

1. Conduta agressiva que causa ameaça ou danos a outras pessoas e/ou animais;
2. Conduta não agressiva, mas que causa perdas ou danos a propriedades;
3. Defraudação e/ou furto e;
4. Violações habituais de regras.

Além das circunstâncias em que o comportamento se dá as companhias, o ambiente familiar, os valores e exemplos que são transmitidos devem ser avaliados para o diagnóstico. O transtorno de conduta é frequente na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a psiquiatria infantil

Fontes: Psicosite / Robert exto / Wikipédia