quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Cantinhos na Sala de Aula


Pesquisadora: Aracleide Ferreira de Souza Freitas - psicopedagoga

CANTINHO DA LEITURA:

Nesse "cantinho" devem conter livros de histórias infantis diversas adequadas à faixa etária dos alunos. Praticamente todas as salas de aula de turmas iniciais já possuem este "Cantinho" que deve ser feito com estantes da altura das crianças e almofadas coloridas ou tapete emborrachado para a Hora do ouvir e contar histórias – Se na sua escola as crianças tem que ir até outra sala para realizar esta atividade ou se os livros ficam escondidos e longe do alcance dos pequenos – Repense esta prática! É muito importante que as crianças tenham contato com os livros, e os identifiquem como algo do seu dia a dia, que está ao seu alcance, com o que pode contar. Isso facilitará todo o processo de alfabetização e será imprescindível para tornar seu aluno um futuro leitor.

CANTINHO DA MÚSICA:
Sabemos que nem sempre é possível termos dentro de sala de aula um aparelho de som à disposição, porém este cantinho deve ser mantido dentro das possibilidades. Sugerimos gravar em CDs estilos musicais escolhidos pelo professor e pelo menos 1 preferido de cada aluno. Temos várias sugestões de trabalho com músicas na Educação Infantil e estas são fundamentais sempre e não somente em aulas específicas de música, onde o tempo é muito limitado para a quantidade de atividades que podem ser realizadas. Nesse mesmo cantinho sugerimos que tenha uma Caixa com instrumentos musicais, que podem ser confeccionados pelas próprias crianças com a ajuda do professor.

CANTINHO DA SUCATA:
Tudo que poderia ser lixo serve para você professor de Educação Infantil como um recurso de grande valia. Construir brinquedos, bonecos, casinhas; usar tampas de refrigerantes, palitos, potinhos para contagem; simplesmente manusear e distinguir cores e formas de olhos abertos ou vendados; são somente alguns exemplos do que pode ser feito com este rico material.

CANTINHO DAS DRAMATIZAÇÕES:
Imagine um baú repleto de chapéus, óculos, bijuterias, maquiagens, fantasias, perucas, máscaras... Em frente a ele imagine um espelho na altura das crianças. Pronto! Você acaba de ter dentro de sua sala de aula um ambiente fascinante onde atividade corporal e de Jogo Simbólico serão realizadas.

CANTINHO DOS JOGOS:
Os Jogos Pedagógicos confeccionados em EVA, cortiça, cartolina ou até mesmo os de madeira e borracha também devem estar ao alcance dos pequenos em um "cantinho" especial. Quebra-cabeças, Jogos de Encaixe e muitos outros... Sugerimos que caso não tenha como a escola oferecer nem tão pouco pedir ajuda aos responsáveis, que a professora vá confeccionando aos poucos, de acordo com as datas comemorativas, por exemplo, e colecionando-os numa caixa também separada.

BRINQUEDOTECA:
E a sugestão dada aqui é que os momentos de brincadeiras com os mesmos também sejam, por vezes, supervisionados pelo professor ao qual pode fazer interferências criando situações-problemas, comparando-os a atitudes de sua realidade diária, provocando novas descobertas no meio das brincadeiras. Um bom observador pode descobrir muito dos alunos através de suas brincadeiras e tirar proveito disso sempre.


A BÁSICA "CHAMADINHA":
Na sua "chamadinha" básica além dos nomes e das fotos de seus alunos, da janelinha do tempo e dos dias da semana você pode incluir algo importante do dia: Uma notícia, uma data especial, um acontecimento na escola, ou simplesmente a conclusão do dia registrada por escrito juntamente com os alunos. Torne este momento diário sempre atraente e divertido. E lance mão destes recursos presentes em sua "chamadinha" sempre que necessitar não somente na hora da entrada.


sábado, 24 de novembro de 2012

ATIVIDADE – 4.3 – LEITURA, REFLEXÃO E DISCUSSÃO SOBRE MÍDIA-EDUCAÇÃO


PROINFO – Programa Nacional de Tecnologia Educacional
PROINFO INTEGRADO – Programa Nacional de Formação continuada em Tecnologia Educacional
CURSO: Tecnologias na Educação Ensinando e Aprendendo com as TIC – hs
FORMADOR: Fábio Macedo
CURSISTA: Aracleide Ferreira de Souza Freitas

ATIVIDADE – 4.3 – LEITURA, REFLEXÃO E DISCUSSÃO SOBRE MÍDIA-EDUCAÇÃO

Segundo estudos realizados por Sílvio da Costa Pereira, há uma percepção que no mundo atualizado está cercado de novidades tecnológicas e diante desse fato temos que analisar criticamente quais os meios de comunicação são mais adequados para suprir as nossas necessidades pessoais e profissionais e coletivas quais usos desejamos dar a cada um, ou quais usos pretendemos evitar. A comunicação tem crescido e a todo momento pessoas se conectam seja através de celulares, internet e outros, as formas de comunicação são as mais variadas possíveis, utiliza-se o código verbal através da linguagem oral ou escrita, e o código sonoro através de músicas, possibilitadas pela novas tecnologias.
No texto de Sílvio Costa Pereira, que mapeou atividades de mídias educacionais desenvolvidas em escolas na cidade de Florianópolis, ele concluiu que apesar da quantidade de ferramentas educacionais(mídias) disponíveis para os professores trabalharem, falta formação suficiente ou adequada aos profissionais para usarem tais ferramentas.
Ao fazer o curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs, tive oportunidade de realizar atividades utilizando as mídias digitais em sala de aula como fonte de pesquisa e percebi que os alunos ficaram mais estimulados com aulas diferentes, mas é uma pena que na escola não tenhamos ainda um laboratório online e sim um laboratório só com computadores e aí leva-se algumas pesquisas em pendrive para ajudá-los em seu processo de ensino e aprendizagem.
Nesse sentido, é importante que nós professores repensemos nossa prática pedagógica, deixando de lado o tradicional e tenhamos coragem de promover aulas mais interessantes, dinâmicas e criativas utilizando as mídias digitais.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

PSICOPEDAGOGIA: SINÔNIMO DE APRENDIZAGEM


Pesquisadora: Aracleide 

Quem já se deparou com famoso “aluno com sérias dificuldades escolares”?
A algum tempo atrás as famílias corriam em busca de um professor particular que desse um reforço nas matérias e ajudasse o aluno a passar de ano. Em alguns casos a escola já acostumada com o rendimento do aluno e a família já conhecendo suas limitações buscava o reforço escolar ainda no primeiro semestre do ano letivo.
Os profissionais da educação, em especial professores e orientadores educacionais, já conhecem o perfil dos alunos com dificuldades escolares. Com o passar do tempo perceberam que somente o reforço escolar, mesmo que contínuo não alcançava o objetivo de melhorar o rendimento do aluno.
Face à necessidade de atender crianças com este tipo de dificuldades é que nasceu o Psicopedagogo. Os educadores, principalmente das áreas Psicologia, Fonoaudiologia e Pedagogia, foram levados a complementar sua formação, utilizando conhecimento de diferentes áreas, para que sua prática fosse exercida.
A Psicopedagogia Clínica ou Terapêutica é um campo de conhecimento relativamente novo e surgiu na fronteira entre a Pedagogia e a Psicologia, com o objetivo básico de buscar condições de aprendizagem do paciente, identificando as áreas de competência e de dificuldades do educando em questão.
O psicopedagogo é o profissional que, segundo Alicia Fernandez – psicopedagoga Argentina – vê a aprendizagem do ponto de vista pedagógico e psicológico, procurando assumir a dupla polaridade de seu papel. Este deve realizar sua tarefa de pedagogo sem perder de vista os propósitos terapêuticos de sua ação.
O diagnóstico psicopedagógico é fundamentalmente uma pesquisa das causas do “não aprender”.
A especificidade de seu trabalho fixa-se em alguns pontos tais como:
·         O fato de que o distúrbio de aprendizagem seja considerado como a manifestação de uma perturbação, que envolve a totalidade da personalidade. 
·         Considera a evolução da criança dentro de uma perspectiva dinâmica. 
·         O psicopedagogo sabe que sua atividade consiste em transmitir conhecimentos nas áreas especificamente deficitárias. E obviamente – isso não é uma atividade neutra nem para ele nem para a criança – o papel da relação educativa é primordial. 
·         Sua tarefa principal é levar a criança a reintegrar-se à vida escolar normal, segundo suas possibilidades e interesses.
O papel da família e da escola como transmissores de cultura devem sempre esclarecer a importância da relação dinâmica entre o psicopedagogo e essas fontes: família, escola e clínica, tão importantes para o bom desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, para uma saudável vida escolar.
“ É preciso exigir de cada um o que cada um poder dar.”
Saint-exupéry

sábado, 13 de outubro de 2012

O que é psicopedagogia?


Pesquisadora: Aracleide Ferreira de Souza Freitas - Psicopedagoga



1 - O que é Psicopedagogia?Voltar ao Topo
A Psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana: seus padrões normais e patológicos considerando a influência do meio - família, escola e sociedade - no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da Psicopedagogia.


Qual é a situação atual da psicopedagogia enquanto área de conhecimento?.Voltar ao Topo
A Psicopedagogia constitui-se como área de conhecimento por seu objeto específico, o processo de aprendizagem e as dificuldades dele decorrentes e se afirma pelo desenvolvimento de instrumentos específicos de abordagem de seu objeto. Tem sido aceita e reconhecida como especialização pelo INEP/MEC


3 - Podemos, hoje, considerar a Psicopedagogia uma Ciência, já que muitos a apresentam como tal e outros como uma área de atuação?Voltar ao Topo
A Psiciopedagogia ainda é uma práxis ( prática fundamentada em referenciais teóricos).


4 - Desejo saber qual o inter-relacionamento da Psicopedagogia com a PsicanáliseVoltar ao Topo
A psicanálise relaciona-se à psicopedagogia enquanto teoria que abrange a compreensão da dinâmica do aparelho psíquico e, em especial, do desenvolvimento emocional do sujeito. Deste modo, nos auxilia a compreender melhor o sujeito com o qual trabalhamos em psicopedagogia, bem como as dificuldades que ele apresenta. Outras teorias também podem ser utilizadas como base para a compreensão do sujeito psíquico, tais como a Gestalt, a Junguiana, a Cognitivista, a Sistêmica, dentre outras. Trata-se, portanto, de uma via, uma possibilidade de uso da teoria dentro da Psicopedagogia.
A diferença existente entre Psicopedagogia e Psicanálise está em seu próprio objeto de trabalho: a Psicopedagogia trabalha com questões relacionadas à aprendizagem, tanto no que diz respeito ao processo quanto ao que diz respeito às dificuldades encontradas neste processo; tanto no que diz respeito ao sujeito quanto ao que diz respeito ao grupo ou à instituição. Para tanto, dispõe de uma série de técnicas e teorias próprias que lhe permitem analisar profundamente cada caso.
A psicanálise, por sua vez, dispõe não apenas da teoria como também de sua técnica específica, a qual é bastante peculiar e muito diferente da psicopedagógica. Além disto, a aprendizagem não é o seu foco principal de estudo ou de trabalho.


5 - Qual a diferença entre Psicopedagogia e psicomotricidadeVoltar ao Topo
A Psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana: seus padrões normais e patológicos considerando a influência do meio - família, escola e sociedade - no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da Psicopedagogia É um campo de conhecimento caracterizado pela interdisciplinaridade, utiliza-se de várias correntes teóricas. A sua fundamentação teórica está na Epistemologia Genética, na Lingüística, na Psicanálise e na Psicologia tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. A Psicomotricidade está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. O psicomotricista atua nas seguintes áreas: Educação, Clínica, Consultoria, Supervisão, e Pesquisa.  Embora a Psicopedagogia muitas vezes se intercepta com a psicomotricidade, esta não é uma área onde nós atuamos.


6 - A psicopedagogia está muito parecida com a terapia ocupacional? O que vocês acham? Não seria uma psicoterapia ocupacional?Voltar ao Topo
Não penso que a Psicopedagogia se identifique ou possa ser igualada à Terapia Ocupacional, ou à Fonoaudiologia, ou à Psicanálise, ou à Psicologia, ou à Psicomotricidade, ou à Arteterapia, o que significaria a perda de sua identidade e campo de atuação. Todas essas são áreas afins e os limites às vezes são tênues. De toda forma, a psicopedagogia é uma terapia voltada para os problemas de aprendizagem e tem como objetivo tratar das questões que envolvem a posição do sujeito frente ao conhecimento. Mesmo que o "fazer" esteja em jogo, muitas vezes, este "fazer" é uma parte do processo para levar a modificações nos processos de pensamento, sobretudo nos processos de pensamento envolvidos no conhecimento. Eventualmente, alguns recursos utilizados na Psicopedagogia e na Terapia Ocupacional podem ser os mesmos, mas não são os recursos utilizados que determinam a especificidade de uma terapia, mas esta é determinada pelo seu campo e pelos referenciais teóricos utilizados.


7 - Gostaria que fosse explicitada a diferença entre a psicologia escolar e a psicopedagogiaVoltar ao Topo
Podemos diferenciar a Psicopedagogia da Psicologia Escolar de três formas:
1. diferença quanto à origem histórica:
A Psicologia Escolar surgiu para explicar o fracasso escolar, enquanto a
Psicopedagogia surgiu como um trabalho clínico dedicado ao trabalho com aqueles que apresentavam dificuldades na aprendizagem por problemas específicos.
2. diferença quanto à formação:
A Psicologia Escolar é uma especialização do curso de graduação em Psicologia, enquanto o curso de Psicopedagogia é um curso de especialização, que recebe graduados em diversos cursos.
3. diferença em relação ao campo de atuação:
Talvez esta seja a diferença mais significativa. O trabalho da Psicologia Escolar se realiza nos limites da Psicologia, enquanto o trabalho Psicopedagógico se realiza na interface da Psicologia e da Pedagogia ou, mais recentemente, na interface da Psicanálise e da Pedagogia. Neste último caso, busca entender e intervir no processo de ensino e aprendizagem, levando em conta o inconsciente e a relação transferencial.


8 - Qual o trabalho que a psicopedagogia poderia oferecer no trabalho de coordenação da Educação Infantil - creches e escolas?Voltar ao Topo
A contribuição da Psicopedagogia na Educação Infantil
Embora a Psicopedagogia esteja voltada para o processo de aprendizagem formal e seus problemas, pode contribuir com o trabalho realizado na Educação Infantil, sobretudo na prevenção de futuros problemas de aprendizagem.
Nesse sentido, pode oferecer parâmetros do desenvolvimento infantil e do processo de organização psíquica. Estes parâmetros podem apontar direções para o planejamento de atividades a serem realizadas com as crianças, assim como sinalizar eventuais dificuldades que as crianças dessa faixa etária podem apresentar.
Adiantando alguma coisa sobre isso pode-se dizer que a brincadeira é a atividade privilegiada da infância. Isso lhe ajuda tanto na sua constituição psíquica como no seu processo de desenvolvimento, de aprendizagem e de socialização. Os educadores que se dedicam aos pré-escolares devem ter isso em mente e privilegiar também essa atividade na proposta de tarefas.
Se houver interesse de sua parte no curso de Psicopedagogia, acho que é importante buscar um que contenha uma disciplina dedicada aos jogos e brincadeiras.


9 - Qual a distinção entre Psicopedagogia, Psicologia Educacional e Orientação EducacionalVoltar ao Topo
Esta distinção poderá ser feita a partir das informações contidas nos códigos de ética dessas ocupações. As funções de Psicólogo Escolar e Orientador Educacional já possuem uma tradição na estrutura institucional. A função do Psicopedagogo Institucional é mais recente em nosso meio e sua importância tem sido reconhecida a ponto de que hoje há concursos públicos para esta função em Escolas Públicas.
A Psicopedagogia na sua origem no Brasil, esteve voltada para atender crianças com dificuldades de aprendizagem dentro de um contexto clínico. Atualmente a Psicopedagogia também vem contribuindo na área da prevenção das dificuldades de aprendizagem, bem como desenvolvendo programas que visam promover a integração dos alunos com dificuldades de aprendizagem. O Psicopedagogo institucional atende professores e os alunos dentro da escola.


10 - Qual o histórico da Psicopedagogia no Brasil?Voltar ao Topo
A Psicopedagogia no Brasil enquanto área de atuação é sustentada por referenciais teóricos, isto é uma práxis psicopedagógica . É reconhecida academicamente através das produções científicas materializadas em teses, publicações e reuniões científicas organizadas pelo nosso órgão de classe Associação Brasileira de Psicopedagogia e por outros órgãos representados pelos profissionais e áreas afins. A formação é feita em cursos de especialização em universidades públicas e particulares. Não há atualmente, portanto, como desconhecer o papel relevante desta profissão que tem contribuído para a integração de crianças, adolescentes e adultos que por diferentes razões estão desarticulados do sistema escolar e de instituições onde a aprendizagem é o centro. Diferentemente dos primórdios do movimento educacional preocupado em compreender as razões do insucesso das crianças na escola, buscando apenas no aluno as respostas, a tendência contemporânea é considerar o insucesso enquanto sintoma social e não apenas como uma patologia do aluno. Hoje é inegável o reconhecimento da contribuição social e científica da Psicopedagogia e dos Psicopedagogos na realidade brasileira.  Embora nossa referência seja a Psicopedagogia, enquanto área de atuação preocupada com a questão da aprendizagem humana, sabemos que muitos são os estilos dos psicopedagogos, pois cada um os constrói a partir de sua singularidade, a qual determina as diferentes opções pelos modelos e referenciais teóricos. Entende-se que existe uma profunda relação e entrelaçamento entre os aspectos teóricos, a formação e o modus operandi do profissional. Como não há uniformidade de modelos teóricos, não há uma única práxis psicopedagógica. O fundamental é desencadear a consciência do compromisso na formação profissional. É a formação continuada que fundamenta a práxis psicopedagógica. Para que o tripé modelos teóricos/ formação/ modus operandi se sustente, hoje é preciso fazer uma distinção entre legitimidade legalização. A legitimidade da Psicopedagogia enquanto praxis e do Psicopedagogo enquanto profissional, já foi alcançada. É preciso agora legalizar/oficializar através de leis o que já está legitimado.


11 - Como surgiu a Psicopedagogia?Voltar ao Topo
A psicopedagogia surgiu da necessidade de atender a crianças com problemas de aprendizagem como uma forma de re-educação escolar. Hoje os estudos estão muito desenvolvidos e os trabalhos, que inicialmente confundiam-se com um reforço pedagógico (sem propiciar os resultados desejados) mostram-se bem distantes desta visão.
Se você quiser se inteirar do percurso da Psicopedagogia recomendo-lhe o livro "A psicopedagogia no Brasil" de Nadia Bossa

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Dinâmica: Porque eu amo você.


Pesquisadora; Aracelide Ferreira de Souza Freitas
OBJETIVO: Promover a Integração entre os participantes. Criar um
clima espiritual e amoroso.
MATERIAL: Tiras de papel para ser distribuída aos participantes.
DESENVOLVIMENTO:
· Distribuir as tiras de papel aos participantes, solicitando que cada
qual escreva o seu próprio nome de forma bem legível, e depois
dobre.
· Recolher os papéis, misturar e distribuir novamente, pedindo que
cada um verifique se não tirou o próprio nome. Em caso positivo,
deverá devolver e pegar outro papel.
· Cada participante deverá ler para si o nome da pessoa que tirou e
pensar porque ama essa pessoa. Que qualidades ela tem que você
mais admira.
· Cada um deverá dizer o nome da pessoa que tirou e dizer em voz
alta porque ama essa pessoa.
· Outra variação seria iniciar falando “eu amo essa pessoa porque
ela tem tais e tais qualidades, etc., etc., e por fim, mencionar o nome
da pessoa a quem está se referindo.
· Comentários dos participantes sobre a dinâmica

Proinfo - Atividade 2.6


PRINFO-PROGRAMA NACIONAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL.
PROINFO INEGRADO- PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL
CURSO: TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC 100HS
FORMADOR: FÁBIO MACÊDO

CURSISTA: ARACLEIDE FERREIRA DE SOUZA FREITAS


Atividade 2.6 – Planejando uma atividade com hipertexto ou internet

Plano de aula/sequência didática


ANOS: 4º e 5º anos do Ensino Fundamental
TEMPO ESTIMADO: Quatro aulas
DISCIPLINA: Ciências
CONTEÚDO: O Uso da água
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Água: usos, consumo, disponibilidade e sustentabilidade. Poluição da água

OBJETIVOS:
                    Compreender as noções de uso da água, uso com intervenção e sem intervenção e uso sustentável dos recursos hídricos.
                    Analisar os diferentes usos da água e suas repercussões na distribuição e disponibilidade do recurso.
                    Reconhecer e analisar práticas e situações que comprometem a disponibilidade de água no Brasil e no mundo e examinar propostas para seu uso sustentável.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES:

                     Primeira e segunda aulas
Qual é o destino da água disponível? Quais são os setores que mais consomem água no mundo? E no Brasil, como é essa proporção? Existem usos que não comprometem as reservas? Quais são eles? Essas são algumas indagações importantes quando o assunto é a água. Elas podem ser consideradas pontos de partida para projetos de trabalho, sequências didáticas e aulas sobre o tema.
                    Peça que, em pequenos grupos, todos preparem listas com os usos possíveis da água. Para desenvolver o trabalho, o professor deve levar em conta os seguintes aspectos: abastecimento humano (beber, tomar banho, cozinhar, lavar objetos), agricultura e criação de animais (dar de beber ao gado, irrigar cultivos, lavar instalações etc.), indústrias e estabelecimentos comerciais e de serviços, navegação, pesca e aquicultura, geração de energia e outros. Eles podem conversar com familiares e outras pessoas para ampliar a lista. Na próxima aula, devem apresentar os resultados para os colegas.
                     Terceira e quarta aulas
Peça que a garotada apresente os resultados das aulas anteriores em classe e organize uma roda de conversa sobre o assunto. Você pode ler em voz alta alguns dados do quadro "Onde a água é usada" (abaixo), destacando o peso acentuado da agropecuária. Em seguida, proponha que os alunos escolham alguns itens da lista e façam desenhos representando a utilização de recursos hídricos. Peça que representem, para o caso do Brasil, as prioridades definidas para o uso de água de acordo. Para este trabalho, leve em conta a legislação vigente, que prioriza o consumo humano e animal em situações de escassez. Os desenhos, acompanhados de textos e figuras, podem compor painéis feitos em pequenos grupos para serem expostos na escola.

                    AVALIAÇÃO:

Para as turmas do Fundamental I, é importante levar em conta a participação de cada aluno nas tarefas coletivas e individuais e verificar como cada um representa os diferentes usos e destinos da água disponível. Verifique a diversidade de imagens e textos nos painéis propostos. 
                     FONTE DE PESQUISA: Aquastats (Relatório da FAO-ONU de 2003); World Development Indicators (Relatório do Banco Mundial, de 2003); Atlas da Água (2005), de Robin Clarke e Jannet King

BIBLIOGRAFIA:
- O Atlas da Água, de Robin Clarke e Jannet King. Publifolha, 2005. Publicação com dados e estatísticas atualizados, conflitos pelo uso da água e prognósticos sobre sua disponibilidade.
INTERNET:
                      Ministério do Meio Ambiente detalha a Política Nacional de Recursos Hídricos 
                     Instituto de Biociências da USP aborda a poluição da água.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Estudo bíblico: Jesus breve voltará, você está preparado?


Pesquisadora: Aracleide Ferreira de Souza Freitas


INTRODUÇÃO 
A Igreja de Jesus Cristo aguarda o grande momento do Arrebatamento, quando em um abrir e fechar de olhos, ante o toque da trombeta, os fiéis que morreram ressuscitarão e os que estiverem vivos serão transformados. Nesse dia glorioso, os salvos haverão de encontrar-se com Jesus nos ares.

A VOLTA DE CRISTO É:
A esperança maior da Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, que precisa estar vigilante, sempre preparada para esse Dia. A vigilância caracteriza a atitude de espera do cristão que aguarda a volta de Jesus.

SE ESTAMOS REALMENTE PREPARADOS PARA A VOLTA DE CRISTO, ENTÃO DEVEMOS:
1.1 — Ter azeite suficiente para manter nossas lâmpadas acesas
Não devemos imitar o exemplo das virgens loucas (Mateus 25.8), mas estarmos enxertados na Videira Verdadeira (João 15.1,2), ganhando almas para Cristo e servindo a Deus com alegria.
1.2 — Não nos sobrecarregarmos dos cuidados da vida
O crente deve deixar suas preocupações aos pés do Senhor.
Jesus exortou a olhar para as aves do céu, que não trabalham nem fiam, porém o nosso Pai as alimenta (Mateus 6.25,26).
1.3 — Ter uma vida santificada
Sem a santidade, diz o escritor aos Hebreus, ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14). Que comunhão pode ter o fiel com o infiel? (2 Coríntios 6.14).
1.4 — Esperar somente em Cristo
O verdadeiro cristão que espera a volta de Cristo não está preocupado com as coisas desta vida (1 Coríntios 15.19) e não se deixa abater pelas tribulações (Romanos 8.18).

OUTRAS CARACTERÍSTICAS DE QUEM AGUARDA A VINDA DE CRISTO:
2.1 — Guarda a Palavra de Deus
A Palavra de Deus é lâmpada para os nossos pés (Salmo 119.105).
O cristão que espera a vinda de Cristo precisa esconder a Palavra
do Senhor no seu coração (Salmo 119.11).
2.2 — Esperar a vinda de Cristo com fé e confiança
Temos de esperar a vinda de Cristo alegres, confiantes e felizes
(Tito 2.13).

CONCLUSÃO
Se estamos aguardando vigilantes o retorno de Cristo, se temos o azeite na lâmpada, se não estamos sobrecarregados com os cuidados desta vida, se temos a vida santificada, se a nossa esperança está alicerçada unicamente em Cristo, se guardamos a Palavra de Deus, então estamos prontos para dizer: “Maranata, ora, vem, Senhor Jesus!”

Fonte Livro: Pregando poderosamente a palavra de Deus
Autor: Pastor Silas Malafaia