8ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS - OBMEP 2012 Prezado(a) Diretor(a) e Professor(a), Com bastante satisfação informamos que os números de inscrições da OBMEP 2012 são: Escolas Inscritas - 46.728 - 2037 escolas a mais do que o ano anterior! Alunos Inscritos - 19.140.824 (ano passado - 18.720.068) Municípios com escolas participantes - 5.533 - apenas 33 municípios brasileiros não têm escolas participantes na OBMEP 2012! Lembramos que as provas da 1ª Fase serão realizadas no dia 5 de junho (terça-feira) em todas as escolas inscritas. Fique atento(a) às instruções que enviaremos em breve. Informamos, também, que exemplares do Banco de Questões 2012 foram enviados para a sua escola por via postal. Por favor, fique atento(a) para a chegada do material pelos Correios. Este ano o Banco de Questões está seguindo com uma novidade: um DVD com vídeos mostrando as soluções das questões da OBMEP 2011! Esperamos que o Banco de Questões e os Vídeos possam ser trabalhados com os alunos, em sala de aula. Divulgue em sua escola, disponibilize exemplares na biblioteca! Dessa forma seus alunos ficarão ainda mais preparados para os desafios da OBMEP. Caso tenha alguma dúvida, por favor, entre em contato com a OBMEP. Cordialmente, Mônica Souza Coordenadora OBMEP Tel: 21-2529-5084 Email: contato@obmep.org.br
sábado, 5 de maio de 2012
8ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS - OBMEP 2012
Pesquisadora:
Professora Aracleide
A
Psicopedagogia estuda o processo da aprendizagem humana e suas
dificuldades, atuando em caráter preventivo e terapêutico.
O trabalho psicopedagógico tem como objetivo garantir a aplicação do raciocínio na manipulação do conteúdo escolar e cultural de maneira que o indivíduo se identifique e se aproprie da utilização dos conceitos aprendidos em qualquer situação.
O atendimento psicopedagógico é composto de duas etapas:
Diagnóstico: Busca através de coletas de dados, aplicações de testes e avaliações a fim de identificar as causas das dificuldades de aprendizagem as quais pode refletir-se em problemas de concentração, de atenção, de memória, de capacidade de análise, na leitura, na escrita, no pensamento lógico-matemático, mas poderá também identificar outros problemas podendo-se indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.
A avaliação é composta de aproximadamente 8 encontros semanais, sendo 6 sessões com a criança e duas com os pais. Na última sessão é entregue o resultado das avaliações com o parecer e possíveis indicações.
Intervenção (tratamento): Essa é a segunda etapa do atendimento, após o diagnóstico. Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, utilizam-se recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras coisas que forem oportunas. É solicitado, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando‑o a compreendê-los.
A criança ou adolescente, irá encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem.
Durante a intervenção os pais ou responsáveis terão devolutivas do trabalho que vem sendo desenvolvido, bem como, progressos e resultados. A escola também receberá nossos relatórios e visitas como continuidade da parceria proposta na avaliação
Valéria Segre
Psicopedagoga Clinica e Institucional
O trabalho psicopedagógico tem como objetivo garantir a aplicação do raciocínio na manipulação do conteúdo escolar e cultural de maneira que o indivíduo se identifique e se aproprie da utilização dos conceitos aprendidos em qualquer situação.
O atendimento psicopedagógico é composto de duas etapas:
Diagnóstico: Busca através de coletas de dados, aplicações de testes e avaliações a fim de identificar as causas das dificuldades de aprendizagem as quais pode refletir-se em problemas de concentração, de atenção, de memória, de capacidade de análise, na leitura, na escrita, no pensamento lógico-matemático, mas poderá também identificar outros problemas podendo-se indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.
A avaliação é composta de aproximadamente 8 encontros semanais, sendo 6 sessões com a criança e duas com os pais. Na última sessão é entregue o resultado das avaliações com o parecer e possíveis indicações.
Intervenção (tratamento): Essa é a segunda etapa do atendimento, após o diagnóstico. Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, utilizam-se recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras coisas que forem oportunas. É solicitado, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando‑o a compreendê-los.
A criança ou adolescente, irá encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem.
Durante a intervenção os pais ou responsáveis terão devolutivas do trabalho que vem sendo desenvolvido, bem como, progressos e resultados. A escola também receberá nossos relatórios e visitas como continuidade da parceria proposta na avaliação
Valéria Segre
Psicopedagoga Clinica e Institucional
quarta-feira, 28 de março de 2012
DEPRESSÃO INFANTIL
A depressão que sempre pareceu um mal exclusivo dos adultos afeta cerca de 2% das crianças e 5% dos adolescentes do mundo. | |
O diagnóstico de depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com birra ou falta de educação, mau humor, tristeza e agressividade. O que diferencia a depressão das tristezas do dia-a-dia é a intensidade, a persistência e o comprometimento das atividades normais. Nas crianças a depressão costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, como separação dos pais ou a morte de uma pessoa querida. A doença combina fatores biológicos, psicológicos, sociológicos e ambientais. Existem alguns sintomas que são comuns na depressão infantil, como:
Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes. Somente a partir dos 6 anos de idade, é necessário, em alguns casos, intervir com medicamentos. |
TRANSTORNO DE CONDUTA
Pesquisadora: Aracleide Ferreira de Souza Freitas
O transtorno de conduta basicamente consiste numa série de comportamentos que perturbam quem está próximo, com atividades perigosas e até mesmo ilegais. Esses jovens e crianças não se importam com os sentimentos dos outros nem apresentam sofrimento psíquico por atos moralmente reprováveis. Assim o comportamento desses pacientes apresenta maior impacto nos outros do que nos próprios. O transtorno de conduta é uma espécie de personalidade antissocial na juventude. Como a personalidade não está completa, antes dos dezoito anos não se pode dar o diagnóstico de personalidade patológica para menores, mas a correspondência que existe entre a personalidade antissocial e o transtorno de conduta é muito próxima. Certos comportamentos como mentir ou matar aula podem ocorrer em qualquer criança sem que isso signifique desvios do comportamento, contudo a partir de certos limites pode significar. Para se diferenciar o comportamento desviante do normal é necessário verificar a presença de outras características e comportamentos desviantes, a permanência deles ao longo do tempo.
O padrão de comportamento no Transtorno de Conduta se caracteriza pela violação dos direitos básicos dos outros e das normas ou regras sociais. Esse comportamento pode ser agrupado em 4 tipos principais:
1. Conduta agressiva que causa ameaça ou danos a outras pessoas e/ou animais;
2. Conduta não agressiva, mas que causa perdas ou danos a propriedades;
O padrão de comportamento no Transtorno de Conduta se caracteriza pela violação dos direitos básicos dos outros e das normas ou regras sociais. Esse comportamento pode ser agrupado em 4 tipos principais:
1. Conduta agressiva que causa ameaça ou danos a outras pessoas e/ou animais;
2. Conduta não agressiva, mas que causa perdas ou danos a propriedades;
3. Defraudação e/ou furto e;
4. Violações habituais de regras.
Além das circunstâncias em que o comportamento se dá as companhias, o ambiente familiar, os valores e exemplos que são transmitidos devem ser avaliados para o diagnóstico. O transtorno de conduta é frequente na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a psiquiatria infantil
Fontes: Psicosite / Robert exto / Wikipédia
Além das circunstâncias em que o comportamento se dá as companhias, o ambiente familiar, os valores e exemplos que são transmitidos devem ser avaliados para o diagnóstico. O transtorno de conduta é frequente na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a psiquiatria infantil
Fontes: Psicosite / Robert exto / Wikipédia
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
ROTINA EDUCAÇÃO INFANTIL
Pesquisadora: Professora Aracleide
Sugestão de Rotina para Educação Infantil
Acolhida: saudação, oração, guarda de material, músicas, etc.
Quadro de rotina
Rodinha (conversa sobre como eles estão, hora da novidade, etc.)
Calendário (dia, mês, ano, aniversariantes, etc.) e tempo;
• Chamada interativa ou “Quantos somos”?
Escolha do ajudante do dia;
Retomar o dever de casa do dia anterior (cada um deverá mostrar o que fez, o que mais gostaram de fazer, etc. Caso algum aluno tenha feito de forma incorreta, retomar com ele num momento oportuno para que ele corrija ou refaça caso seja necessário)
Atividade de sala (individual, grupo, desenho, informática, vídeo, jogos, brincadeiras, pintura, modelagem, etc.)
Parquinho
Lanche
Escovação
Atividades de sala
Dever de casa (passando dever de casa)
História
Relaxamento com música...
Fonte: blog Idéia Criativa
Sugestão de Rotina para Educação Infantil
Acolhida: saudação, oração, guarda de material, músicas, etc.
Quadro de rotina
Rodinha (conversa sobre como eles estão, hora da novidade, etc.)
Calendário (dia, mês, ano, aniversariantes, etc.) e tempo;
• Chamada interativa ou “Quantos somos”?
Escolha do ajudante do dia;
Retomar o dever de casa do dia anterior (cada um deverá mostrar o que fez, o que mais gostaram de fazer, etc. Caso algum aluno tenha feito de forma incorreta, retomar com ele num momento oportuno para que ele corrija ou refaça caso seja necessário)
Atividade de sala (individual, grupo, desenho, informática, vídeo, jogos, brincadeiras, pintura, modelagem, etc.)
Parquinho
Lanche
Escovação
Atividades de sala
Dever de casa (passando dever de casa)
História
Relaxamento com música...
Fonte: blog Idéia Criativa
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
Pesquisadora: Professora Aracleide Ferreira de Souza Freitas
Author: Lariça Betfuer | Filed Under:
“Toda criança tem o direito ao descanso e ao lazer, e a participar de atividades de jogo e recreação, apropriadas à sua idade, e a participar livremente da vida cultural e das artes”. É isso o que afirma o artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança da ONU – Organização das Nações Unidas.
Brincar é tão importante para o desenvolvimento do ser humano que é previsto como direito inalienável da criança. É um assunto da maior seriedade que, constantemente, é menosprezado por adultos que não conseguem compreender o lugar que os jogos e as brincadeiras têm pelo simples motivo de não perceberem o quão bom eles são para um correto desenvolvimento cerebral, motor e psíquico de nossos pequenos.
Jogos e brincadeiras preparam as crianças para o mundo e para o convívio em sociedade. Brincadeiras aparentemente inocentes encerram grandes segredos para a formação psicomotora das crianças e na transmissão de conceitos sociais como a tolerância, cidadania, etc.…
As brincadeiras com jogos exigirão um empenho extra do raciocínio promovendo um aumento de ligações neurais e aumentando a agilidade de pensamentos e a resposta cerebral geral. Da mesma forma, a inteligência, a memória, a capacidade de aprendizado e a acuidade sensorial serão enormemente desenvolvidas através dessas inocentes e, aparentemente, brincadeiras despropositadas. E é justamente aí que o acompanhamento, o incentivo e a supervisão dos pais devem ser usados e concedidos de forma a não limitar as experiências, garantindo que dentro de uma margem de segurança aceitável as crianças experimentarão o maior número possível de oportunidades para diversão e brincadeiras sadias. A supervisão e qualquer limitação devem ser impostas ou sugeridas apenas quando as brincadeiras representarem risco a segurança das crianças ou corresponderem a comportamentos socialmente deploráveis; como práticas racistas ou intolerantes em geral. É brincando que as crianças aprendem como devem se manifestar e reagir aos estímulos negativos a ameaças que, por ventura venha do exterior. É brincando que ela aprenderá a importância e o ônus envolvido em liderar outros indivíduos ou a ser liderada por outros e ter que conviver com a autoridade de outro sobre si. Resumindo: É brincando que se aprende
Nessa convivência em grupo, as crianças identificarão as diferenças que existem entre todos os seres humanos e compreenderão que, por mais rápidas, fortes e inteligentes que sejam; sempre haverá outro alguém capaz de suplantá-las ou que, mesmo sendo inferior a elas em alguns pontos, as superam em inúmeros outros aspectos. Esse reconhecimento dos valores potenciais diferenciados de cada um representa a base fundamental sem a qual nenhum de nós conseguiria ser bem sucedido socialmente.
Jogos e brincadeiras são a forma mais prazerosa e uma das mais efetivas para ensinar algo para as crianças (e mesmo para adultos). Ao brincarem e relaxarem, as crianças se abrem para as novas ideias e conceitos muito mais facilmente. Assimilando com velocidade muito maior qualquer ensinamento do que se fossem “ensinadas conservadoramente” de forma imposta.
A importância fundamental dos jogos e brincadeiras deve ser conhecida pelos pais e a criação de uma mentalidade onde eles sejam estimulados a contar histórias, incentivar jogos em equipe e qualquer outra brincadeira espontânea que seus filhos queiram exercitar com alegria e desprendimento.
Isso sim promoverá um crescimento psíquico, social e motor livre de limitações da criança – Uma criança saudável é uma criança feliz.
http://www.saudebeleza.org/saude-crianca/brincadeiras-sua-importancia-para-as-criancas/
Author: Lariça Betfuer | Filed Under:
“Toda criança tem o direito ao descanso e ao lazer, e a participar de atividades de jogo e recreação, apropriadas à sua idade, e a participar livremente da vida cultural e das artes”. É isso o que afirma o artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança da ONU – Organização das Nações Unidas.
Brincar é tão importante para o desenvolvimento do ser humano que é previsto como direito inalienável da criança. É um assunto da maior seriedade que, constantemente, é menosprezado por adultos que não conseguem compreender o lugar que os jogos e as brincadeiras têm pelo simples motivo de não perceberem o quão bom eles são para um correto desenvolvimento cerebral, motor e psíquico de nossos pequenos.
Jogos e brincadeiras preparam as crianças para o mundo e para o convívio em sociedade. Brincadeiras aparentemente inocentes encerram grandes segredos para a formação psicomotora das crianças e na transmissão de conceitos sociais como a tolerância, cidadania, etc.…
As brincadeiras com jogos exigirão um empenho extra do raciocínio promovendo um aumento de ligações neurais e aumentando a agilidade de pensamentos e a resposta cerebral geral. Da mesma forma, a inteligência, a memória, a capacidade de aprendizado e a acuidade sensorial serão enormemente desenvolvidas através dessas inocentes e, aparentemente, brincadeiras despropositadas. E é justamente aí que o acompanhamento, o incentivo e a supervisão dos pais devem ser usados e concedidos de forma a não limitar as experiências, garantindo que dentro de uma margem de segurança aceitável as crianças experimentarão o maior número possível de oportunidades para diversão e brincadeiras sadias. A supervisão e qualquer limitação devem ser impostas ou sugeridas apenas quando as brincadeiras representarem risco a segurança das crianças ou corresponderem a comportamentos socialmente deploráveis; como práticas racistas ou intolerantes em geral. É brincando que as crianças aprendem como devem se manifestar e reagir aos estímulos negativos a ameaças que, por ventura venha do exterior. É brincando que ela aprenderá a importância e o ônus envolvido em liderar outros indivíduos ou a ser liderada por outros e ter que conviver com a autoridade de outro sobre si. Resumindo: É brincando que se aprende
Nessa convivência em grupo, as crianças identificarão as diferenças que existem entre todos os seres humanos e compreenderão que, por mais rápidas, fortes e inteligentes que sejam; sempre haverá outro alguém capaz de suplantá-las ou que, mesmo sendo inferior a elas em alguns pontos, as superam em inúmeros outros aspectos. Esse reconhecimento dos valores potenciais diferenciados de cada um representa a base fundamental sem a qual nenhum de nós conseguiria ser bem sucedido socialmente.
Jogos e brincadeiras são a forma mais prazerosa e uma das mais efetivas para ensinar algo para as crianças (e mesmo para adultos). Ao brincarem e relaxarem, as crianças se abrem para as novas ideias e conceitos muito mais facilmente. Assimilando com velocidade muito maior qualquer ensinamento do que se fossem “ensinadas conservadoramente” de forma imposta.
A importância fundamental dos jogos e brincadeiras deve ser conhecida pelos pais e a criação de uma mentalidade onde eles sejam estimulados a contar histórias, incentivar jogos em equipe e qualquer outra brincadeira espontânea que seus filhos queiram exercitar com alegria e desprendimento.
Isso sim promoverá um crescimento psíquico, social e motor livre de limitações da criança – Uma criança saudável é uma criança feliz.
http://www.saudebeleza.org/saude-crianca/brincadeiras-sua-importancia-para-as-criancas/
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Uma reflexão para o planejamento escolar
A escola, num sentido mais amplo, enquanto instituição do sistema de ensino, segundo o que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, “tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Mas, nem sempre o declarado desejável nos documentos oficiais corresponde, efetivamente, o que se realiza nas escolas.
O ensino ministrado é bem mais o elaborado pelo professor do que o sistematizado pelos órgãos centrais e o professor, de um modo geral, planeja para o aluno médio, deixando de lado os mais fracos, que acabam se marginalizando no processo de ensino. Geralmente, ele deixa de considerar o ritmo dos alunos, não se apercebendo de que uns aprendem mais rapidamente e outros necessitam de atividades de reforço para assimilar o conteúdo. Esses aspectos devem ser atendidos pelo professor, que precisa ter uma atitude igualitária para com todos. É frequente o professor, sem se dar conta, discriminar pedagogicamente. Favorece os que são mais fáceis de aprender, desprezando os que têm mais dificuldades, os mais fracos, provenientes, de um modo geral, de famílias pobres, discriminados socialmente e agora, também, pela escola.
A escola pode trabalhar tanto para o aprimoramento da sociedade, ajudando, pela educação, os mais necessitados, como para conservá-la tal como se apresenta, continuando a favorecer a classe hegemônica. Mais que toda organização curricular, mais que projetos pedagógicos ou programas bem montados, é ele, o professor, no contato direto com os alunos e suas famílias, o responsável pela ação educativa.
O professor precisa pois, meditar sobre seu papel social, sobre suas expectativas e seus valores. Refletir sobre as expectativas que mantém em relação ao rendimento escolar do aluno. Experimentos mostram a forte correlação entre expectativa e aproveitamento mostra que as expectativas do professor têm influência considerável no resultado da aprendizagem. Os alunos conseguem resultados superiores quando seus professores esperam mais deles.
É possível que a criança vá mal à escola, porque é isso que se espera dela. O experimento realizado por dois pesquisadores, Rosenthal e Jakobson, é famoso na literatura pedagógica. Põe em evidência a importância das percepções, dos valores, sobre os alunos que o professor ensina e avalia no dia-a-dia escolar. Diz respeito à profecia auto realizadora.
No começo do ano letivo, estes pesquisadores fizeram com que os professores de uma escola acreditassem que alguns de seus alunos teriam condições de apresentar grande progresso. Os professores supunham que estas predições estavam baseadas em testes que haviam sido realizados com os alunos. Na verdade, os alunos indicados foram escolhidos ao acaso e não a partir de qualquer resultado de testes. Apesar disso, os testes de inteligência, aplicados depois de vários meses, indicaram que, no conjunto, as crianças escolhidas aleatoriamente tinham progredido mais que as outras.
A esse aspecto revelador do preconceito no ensino-aprendizagem, em relação ao social, acrescenta-se outro, o processo de avaliação da aprendizagem. Perguntamos aos professores: a avaliação vem se pautando em critérios condizentes à situação de vida de determinadas classes sociais? Os critérios têm ressonância na realidade de vida do aluno? Estatísticas mostram que a ausência de escolarização, por evasão ou repetência, atinge basicamente os alunos das classes economicamente mais baixas.
A avaliação não é um processo unilateral, os resultados obtidos revelam tanto o esforço do aluno quanto do professor. Nota-se, na escola, uma ausência de avaliação contínua e presença de uma avaliação empobrecida, com medidas de aprendizagem parciais, descontínuas, fragmentárias, seja por falta de orientação recebida pelo professor, seja por sua sobrecarga de trabalho, seja pelo número elevado de alunos por classe.
O professor, ainda, não deixa claros os aspectos a serem avaliados, apoia-se, de preferência, em objetivos amplos, pouco precisos, o que não facilita, em nada, o seu trabalho. Após os estudos de Rosenthal e Jakobson, sabemos que os critérios de avaliação do aluno são muito influenciados pelas expectativas que o professor tem de seu aluno. Um professor cujo nível de expectativa, em relação ao aluno carente, é baixo, tenderá, sistematicamente, a excluir esse aluno, conceituá-lo negativamente.
Podemos perceber que há vários fatores que podem interferir na precisão dos resultados da avaliação, sendo necessário refletir sobre eles e buscar um equacionamento. O planejamento é um momento, no ano letivo, em que a escola como um todo, numa reflexão conjunta, avalia os pontos positivos e negativos do ano anterior, faz um balanço das atividades desenvolvidas, levanta problemas, propõe questões, programa ações, visando recuperar as perdas, reequilibrar-se. A escola, com seu representante-mor, o professor, responderá pelo bom ou pelo mau ensino, pela evolução ou estagnação da sociedade.
Izabel Sadalla
A escola, num sentido mais amplo, enquanto instituição do sistema de ensino, segundo o que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, “tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Mas, nem sempre o declarado desejável nos documentos oficiais corresponde, efetivamente, o que se realiza nas escolas.
O ensino ministrado é bem mais o elaborado pelo professor do que o sistematizado pelos órgãos centrais e o professor, de um modo geral, planeja para o aluno médio, deixando de lado os mais fracos, que acabam se marginalizando no processo de ensino. Geralmente, ele deixa de considerar o ritmo dos alunos, não se apercebendo de que uns aprendem mais rapidamente e outros necessitam de atividades de reforço para assimilar o conteúdo. Esses aspectos devem ser atendidos pelo professor, que precisa ter uma atitude igualitária para com todos. É frequente o professor, sem se dar conta, discriminar pedagogicamente. Favorece os que são mais fáceis de aprender, desprezando os que têm mais dificuldades, os mais fracos, provenientes, de um modo geral, de famílias pobres, discriminados socialmente e agora, também, pela escola.
A escola pode trabalhar tanto para o aprimoramento da sociedade, ajudando, pela educação, os mais necessitados, como para conservá-la tal como se apresenta, continuando a favorecer a classe hegemônica. Mais que toda organização curricular, mais que projetos pedagógicos ou programas bem montados, é ele, o professor, no contato direto com os alunos e suas famílias, o responsável pela ação educativa.
O professor precisa pois, meditar sobre seu papel social, sobre suas expectativas e seus valores. Refletir sobre as expectativas que mantém em relação ao rendimento escolar do aluno. Experimentos mostram a forte correlação entre expectativa e aproveitamento mostra que as expectativas do professor têm influência considerável no resultado da aprendizagem. Os alunos conseguem resultados superiores quando seus professores esperam mais deles.
É possível que a criança vá mal à escola, porque é isso que se espera dela. O experimento realizado por dois pesquisadores, Rosenthal e Jakobson, é famoso na literatura pedagógica. Põe em evidência a importância das percepções, dos valores, sobre os alunos que o professor ensina e avalia no dia-a-dia escolar. Diz respeito à profecia auto realizadora.
No começo do ano letivo, estes pesquisadores fizeram com que os professores de uma escola acreditassem que alguns de seus alunos teriam condições de apresentar grande progresso. Os professores supunham que estas predições estavam baseadas em testes que haviam sido realizados com os alunos. Na verdade, os alunos indicados foram escolhidos ao acaso e não a partir de qualquer resultado de testes. Apesar disso, os testes de inteligência, aplicados depois de vários meses, indicaram que, no conjunto, as crianças escolhidas aleatoriamente tinham progredido mais que as outras.
A esse aspecto revelador do preconceito no ensino-aprendizagem, em relação ao social, acrescenta-se outro, o processo de avaliação da aprendizagem. Perguntamos aos professores: a avaliação vem se pautando em critérios condizentes à situação de vida de determinadas classes sociais? Os critérios têm ressonância na realidade de vida do aluno? Estatísticas mostram que a ausência de escolarização, por evasão ou repetência, atinge basicamente os alunos das classes economicamente mais baixas.
A avaliação não é um processo unilateral, os resultados obtidos revelam tanto o esforço do aluno quanto do professor. Nota-se, na escola, uma ausência de avaliação contínua e presença de uma avaliação empobrecida, com medidas de aprendizagem parciais, descontínuas, fragmentárias, seja por falta de orientação recebida pelo professor, seja por sua sobrecarga de trabalho, seja pelo número elevado de alunos por classe.
O professor, ainda, não deixa claros os aspectos a serem avaliados, apoia-se, de preferência, em objetivos amplos, pouco precisos, o que não facilita, em nada, o seu trabalho. Após os estudos de Rosenthal e Jakobson, sabemos que os critérios de avaliação do aluno são muito influenciados pelas expectativas que o professor tem de seu aluno. Um professor cujo nível de expectativa, em relação ao aluno carente, é baixo, tenderá, sistematicamente, a excluir esse aluno, conceituá-lo negativamente.
Podemos perceber que há vários fatores que podem interferir na precisão dos resultados da avaliação, sendo necessário refletir sobre eles e buscar um equacionamento. O planejamento é um momento, no ano letivo, em que a escola como um todo, numa reflexão conjunta, avalia os pontos positivos e negativos do ano anterior, faz um balanço das atividades desenvolvidas, levanta problemas, propõe questões, programa ações, visando recuperar as perdas, reequilibrar-se. A escola, com seu representante-mor, o professor, responderá pelo bom ou pelo mau ensino, pela evolução ou estagnação da sociedade.
Izabel Sadalla
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